Vaso pintado por Dona Ivone
Resumo da vida de nossa patrona, Dona Ivone de Menezes Vieira em ordem cronológica.
1925 – Nasce em laranjeiras, no dia 13 de fevereiro, filha de Alberto Menezes e Ana sobral Menezes. Passa parte da infância na fazenda maxixe, município de riachão do Dantas.
1929 – por conta da crise econômica, muda-se com a família para Aracaju.
1936 – vai morar no rio de janeiro com sua tia-madrinha Anita Menezes.
1936 – retorna a Aracaju.
1941 – começa a trabalhar no comércio na empresa do tio, Torquato fontes, onde conhece seu esposo Claudemir Andrade Vieira.
1945 – casa-se no dia 12 de outubro.
1946 – Nasce em, 23 de novembro, o filho Mário Jorge.
1949 – Nasce, em 17 de maio, a filha Ana Lúcia.
1960 – com dona Caçula Barreto, dirige o preventório são José, casa de assistência e acolhimento aos filhos de portadores de lepra.
1964 - Seu filho, Mário Jorge, é expulso do colégio Atheneu Sergipense. A partir daí, passaria a ser uma militante política e sua casa um porto seguro para aqueles que circulavam na clandestinidade.
1968 – Dá assistência aos atores da peça “Joana e flor”, presos em Aracaju. Entre eles estava o cantor e compositor Gonzaguinha.
Mário Jorge é preso no 28º BC. Nesse período, dona Ivone reunia as mães de outros prisioneiros políticos para irem ao quartel prestar assistência aos filhos.
1973 – Falece Mário Jorge. Na missa de 7º dia, oferece, durante o “ofertório”, o documento de expulsão de Mário Jorge do colégio Atheneu Sergipense. Pelo fato, foi indiciada pela Polícia Federal.
A partir dessa data, passa a dedicar-se a memória da vida e obra de seu filho, o poeta Mário Jorge, mantendo participação atuante no processo de redemocratização em Sergipe.
1998 – Falece seu marido, Claudomir Andrade Vieira.
2002 – Participa da coordenação do comitê de campanha da filha Ana Lúcia, a quem sempre apoiou em sua trajetória política.
2004 – Falece em Aracaju, aos 79 anos, no dia 21 de fevereiro. |